Fotografia, Arte e Poesia



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

AREIA




Areia
(Thiago Corban)


Entre tuas ruínas
Sou areia nesse deserto
Inconsolado pelo vento que desgraça famílias
E por esfinges que ao seu tempo foram belas
Nas pirâmides da tua paixão morri como
Um faraó desgraçado por tua maldição de amar
Nem mesmo os deuses irão nos perdoar
Por tal traição
Pro isso saio ao deserto para me consolar
Do infinito amor que se apagou como
Areia...

2 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

As palavras, os sentidos, todo o contexto revelado de pura sentimentalidade...entre seus poros de criação textual.

Parabéns pelo belo blog!
vou ler mais os arquivos, pois o que li aqui me cativou.

Te sigo e linkei ao meu blog, abs

Poeta do Simples disse...

é essência com belas figuras de linguagem!

gosto de quem escreve assim!

tá aí, boa leitura!