Fotografia, Arte e Poesia



sábado, 6 de fevereiro de 2010

UM POETA PARA SER LEMBRADO!



Fio da vida
(Thiago de Mello)


Já fiz mais do que podia
Nem sei como foi que fiz.
Muita vez nem quis a vida
a vida foi quem me quis.

Para me ter como servo?
Para acender um tição
na frágua da indiferença?
Para abrir um coração

no fosso da inteligência?
Não sei, nunca vou saber.
Sei que de tanto me ter,
acabei amando a vida.

Vida que anda por um fio,
diz quem sabe. Pode andar,
contanto (vida é milagre)
que bem cumprido o meu fio.

POBRE DO GATO SIÃO

(Thiago Corban)

Sião era macho da raça angorá
Pena que não sabia miar
Era puro de alma
Não comia ratos, pois era vegetariano
Do signo de sagitário não fazia muitos planos
Não comia ração preferia alface
Tinha medo de tudo de sombra e da chuva
Gato safado!
Não ficava na rua, e com medo da violência
Dormia de baixo da cama.