Fotografia, Arte e Poesia



segunda-feira, 26 de julho de 2010

brusca poesia da mulher amada




Longe dos pescadores os rios infindáveis vão morrendo de sede lentamente...
Eles foram vistos caminhando de noite para o amor – oh, a mulher amada é como a fonte!
A mulher amada é como o pensamento do filósofo sofrendo
A mulher amada é como o lago dormindo no cerro perdido
Mas quem é essa misteriosa que é como um círio crepitando no peito?
Essa que tem olhos, lábios e dedos dentro da forma inexistente?

Pelo trigo a nascer nas campinas de sol a terra amorosa elevou a face pálida dos lírios
E os lavradores foram se mudando em príncipes de mãos finas e rostos transfigurados...

Oh, a mulher amada é como a onda sozinha correndo distante das praias
Pousada no fundo estará a estrela, e mais além.

domingo, 25 de julho de 2010

ELO


(Thiago Corban)

Elo de amar
Elo de se perder
Elo de durar
Elo de renascer
Elo de paixão
Elo de loucura
Elo de dó
Mal que cura

ENTRE NÓS


(Thiago Corban)

Entre nós só restou o amor
Amizade perdia
Sapato debaixo da cama
Ficou a lembrança da praia
Nossa canção
O gosto da boca.
O vazio de ter ficado juntos por anos e anos
À saudade entontecida
E a desilusão entre nós...